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ESPORTE

Como equilibrar-se melhor

Ficar ereto pode ser mais fácil com estratégias adequadas

Várias atividades físicas, esportivas ou não, requerem que em certos momentos fiquemos equilibrados em um  pé só, ou com os dois, mas em posturas mais difíceis. Diante de dificuldades, o conselho usual é prestar atenção em um ponto fixo. Se isso não tem sido suficiente para você, seguem duas alternativas de melhoria.

Pontos de apoio nos pés

Esta dica veio em uma aula de uma arte marcial chamada Win Tsung (pronuncia-se “uin tchun”) e tem efeitos imediatos. Quando estamos com o peso sobre um ou dois pés descalços, cada pé tem seus pontos de contato com o solo: dedos, pomos, sola. Você pode sentir isso agora, se estiver com os pés no chão: sinta os pontos de apoio, os locais em que o contato com o piso é mais intenso.

O que ocorre é que o peso pode ou não estar bem distribuído. A dica aqui é buscar o equilíbrio da distribuição de peso sobre todos os pontos de apoio do pé. É buscar "plantar" o pé no chão.

E se você não estiver descalço, como na ilustração acima? Bem, o ponto essencial aqui é a distribuição equilibrada de forças sobre pontos de apoio. Compreendendo isso, você poderá adaptar o princípio qualquer que seja o revestimento dos seus pés.

Imaginação

Suponha que você tem à sua frente uma tábua com uns 20 centímetros de largura. Atravesse-a. Fácil, não? Agora imagine que você diante da mesma tábua, só que no alto de um prédio a 30 metros de altura. Por que parece mais difícil? Talvez lhe passe pela mente, em ambas as situações, a possibilidade de cair, mas só quando se cai de 30 metros é que essa possibilidade se torna relevante, e chama nossa atenção. O problema é quando essa possibilidade se torna real demais e prejudica nossas referências internas de como se manter equilibrado na tábua.

Essas idéias nos dão a pista para melhorar o equilíbrio: focar mais os pensamentos relacionados a ficar equilibrado, e não o de cair. Em outras palavras, concentrar-se mais no que você quer, e não no que você não quer. Isso não quer dizer que devemos ignorar os pensamentos de que algo pode dar errado; afinal, pensar no que pode não sair como esperamos é essencial para podermos conceber “contra-medidas”, isto é, ações de prevenção.

Instalação

Como essas estratégias envolvem percepção, avaliação e ação, com a prática e aperfeiçoamento decorrente, elas irão se tornando automáticas, ou semi-automáticas - uma habilidade mais madura - e cada vez menos você terá que se ocupar conscientemente delas.

Mas com certeza agora você está melhor do que antes: para a mesma situação, onde havia apenas uma opção agora há três – sem contar as combinações.

Bons equilíbrios!

Virgílio Vasconcelos Vilela

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