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NOVOS PARADIGMAS

Metáfora para regressão de câncer

  Complemento da matéria Curado de câncer de pele

É importante ressaltar que uma metáfora somente alcança seu objetivo quando introduzida diretamente no inconsciente da pessoa. Para isso, é imprescindível que a pessoa esteja num estado alterado de consciência: em hipnose, num cochilo diante da TV, pouco antes do sono noturno etc. Para maior efetividade, a sugestão é que o terapeuta que aplicará a metáfora primeiro acompanhe a respiração da pessoa; em seguida, esse terapeuta pautará o ritmo de sua voz pelo ritmo da respiração da pessoa que receberá a metáfora. Não é aconselhável ter pressa, nem ansiedade, dois fatores que podem atrapalhar um bom trabalho.

Devemos ainda considerar que um câncer pode ter sua origem em conflitos internos da pessoa: insatisfações diante da vida, sentimentos profundos de perdas, frustrações etc. Será preciso trabalhar esses conflitos. O modo como uma pessoa encara a vida define também sua saúde física, além é claro de sua saúde emocional.

A metáfora

“Num país, não muito longe daqui, vivia um grande general. Sua tarefa era proteger o país e assegurar que todos os habitantes vivessem em paz e harmonia. Para fazer isso, ele mantinha um exército em prontidão e um exército de reservistas, o qual podia ser chamado em condições especiais. Ele também mantinha um serviço secreto cujo trabalho era detectar qualquer espião ou invasores externos. Todos os membros do exército, os reservistas e os do serviço secreto foram cuidadosamente treinados para tarefas específicas designadas para cada grupo. Os membros do exército e do serviço secreto eram soldados em tempo integral, mas os membros reservistas eram civis que ocupavam, na maior parte do tempo, posições na comunidade e que foram treinados para atuar na guerra apenas em casos de emergência.

Por muitos anos, esse país viveu em paz e harmonia. Os habitantes de cada vila e cidade, bem como aqueles das grandes cidades, trabalhavam e divertiam-se juntos e viviam a vida na sua plenitude. Todos, isto é, exceto alguns membros do exército e do serviço secreto. Como eram treinados para guerra, eles começaram a ficar descontentes por não fazerem nada, apenas aguardando e não tendo nenhum lugar para usar suas altamente treinadas habilidades de guerra. Alguns deles decidiram ir para o interior e provocar algum excitamento.

Os desertores do exército partiram para uma pequena parte da zona rural e começaram a atormentar os habitantes locais. Os habitantes não tinham experiência com guerra, e assim se tornaram vítimas fáceis dos habilidosos desertores. Outros membros do exército, vendo a excitação, se evadiram e se juntaram ao esquema. Eles se vestiram com roupas iguais aos dos habitantes locais e se infiltraram nas atividades da comunidade. Eles tentaram se adaptar à comunidade, usando suas habilidades de guerreiros, mas sempre provocavam destruição no seu caminho. Os invasores se pareciam muito com os habitantes locais e eram difíceis de serem detectados.

Devagar no início, mas aumentando rapidamente, o trabalho na comunidade chegou a um impasse. Cada vez mais desertores do exército se envolviam na tentativa de conseguir a sua parte nos saques. O processo prosseguia de cidade para cidade até que um grande clamor começou a se erguer em todo o interior – um grito de alarme. O governador da área tomou consciência do problema e enviou todos os combatentes que ele pode reunir, porém, agora, os desertores do exército eram muitos e altamente habilidosos. Além disso, eles não conseguiam distinguir os desertores dos habitantes locais.

Finalmente, o governador emitiu uma solicitação ao general do exército. (O general não tinha sido avisado do problema até esse momento.) O general imediatamente tentou chamar de volta os desertores, mas eles não o obedeciam mais. Ele chamou o governante do país e este tentou convencê-los pela lógica, mas eles também não o escutaram. Os desertores somente continuavam a crescer em número e a destruir o interior. Um governante vizinho sugeriu que fosse colocada comida envenenada por todo o interior para tentar envenenar os renegados. Isso funcionou um pouco e alguns foram mortos; porém, também muitos dos habitantes locais.

O general e o governante pensaram e pensaram. Por fim, eles delinearam um plano. O general secretamente chamou seu serviço secreto especial e lhes deu um treinamento específico de como distinguir os habitantes locais dos desertores treinados para guerra. A eles foi ensinado como fazer um exame detalhado, pois existiam pequenas diferenças na constituição física. Os soldados eram mais fortes e mais ativos do que os habitantes locais. Também tinham uma expressão diferente nos olhos e padrões de respiração diferente.

O pessoal do serviço secreto especial foi instruído para colocar as roupas dos habitantes locais e se infiltrarem nas vilas e cidades, localizar os soldados desertores e injetar neles um soro especial (conhecido apenas pelo serviço secreto e o general) que os fariam dormir.

O serviço secreto iria depois levar esses soldados adormecidos para um local de re-treinamento no interior onde seriam reabilitados para o seu trabalho original. Aqueles que não pudessem ser reabilitados seriam banidos do país. Os guardas do serviço secreto especial foram treinados e colocados para proteger contra qualquer repetição futura de natureza similar.

Deste modo, a paz e a ordem foram restauradas no país fazendo com que os habitantes locais das vilas, cidades, metrópoles e da totalidade do país voltassem a ficar contentes de novo. O governante estava contente, o povo estava contente e o general e o exército estavam contentes.”

Robert Fletcher

Professor (especializado em ensinar crianças), certificado para ensinar no grau secundário, Educação Industrial, Educação de Surdos, tem ensinado pessoas cegas e surdas nos últimos anos. É Master Practitioner de PNL, hipnoterapeuta certificado e mantém uma clínica particular.

(Adaptado de www.golfinho.com.br/artigos/metafora_cura_acelerada.htm - veja esse link para saber mais sobre metáforas aceleradoras de cura)

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