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Opções para maior produtividade de aprendizagemIncorpore novas opções e melhore seu rendimento Em outra matéria, sugerimos opções para enriquecer o aprendizado, ações colaterais ao processo. Nesta, as sugestões são para melhorar o processo em si e seus resultados.
5) Use o conteúdo sem consulta 8) Estabeleça múltiplas linhas de ação
1) Estruture A alternativa é estruturar a representação do conhecimento, elaborando esquemas, tabelas e diagramas do conteúdo, usando palavras-chave e possivelmente ilustrações. Ao estruturar conhecimento, você o transforma em blocos ou segmentos, o que lhe permite estruturar também seu planejamento de estudo, uma aplicação do princípio dividir-para-conquistar: "Aquela parte eu já sei, agora vou estudar agora aquela outra". Certamente você já assistiu a aulas com apresentações em Power Point. E certamente já viu slides de dois tipos: um cheio de texto, com muitas frases por vezes longas, e outro estruturado em tópicos representados com palavras-chave. As diferenças na facilidade de acompanhar o que o apresentador fala e para compreender e reter o conteúdo derivam diretamente do grau de estruturação desse conteúdo. Como uma outra referência de comparação entre conteúdo discursivo e estruturado, experimente descrever uma planilha, mesmo uma pequena. Uma opção de ferramenta de estruturação de boa aplicabilidade são os mapas mentais, diagramas hierárquicos, sintetizados e possivelmente ilustrados de um tema. Elaborá-los é uma ótima estratégia de estudo e revisões feitas com mapas mentais serão muito ágeis. Veja Recurso de inteligência: Mapas Mentais. O MS-Office tem uma ferramenta de elaboração de diagramas que também pode ser interessante. Veja também o artigo sobre ideias organizadoras em www.mapasmentais.com.br/mapeadores/ideias_organizadoras.asp.
2) Gere perguntas Uma boa opção portanto é gerar perguntas abrangentes do conteúdo. Conceber as perguntas é estudar, respondê-las é estudar, e as perguntas podem ser usadas depois para verificação de aprendizagem. Se em grupo, um conteúdo pode ser dividido entre os componentes e uns estudam usando as perguntas dos outros. Sobre perguntas, veja Objetivos e Decisão: Direcionando-se com perguntas.
3) Estude iterativamente Cada iteração pode ter um objetivo. Por exemplo, a primeira é superficial, só para ver o que há por lá. A segunda pode ser para buscar a estrutura do conteúdo. A terceira pode ser para gerar perguntas fundamentais, a próxima para perguntas sobre detalhes. Você pode incluir também iterações apenas para revisão. Se tiver os conhecimentos estruturados, como sugerido acima, a produtividade de revisão será bastante alta.
4) Fale sobre Assim, falar sobre algo requer vários tipos de habilidades cognitivas e motoras, o que torna a ação de explicar ou falar sobre algo uma poderosa opção . Quem não tem pelo menos uma experiência de explicar algo e, sem que a outra pessoa responda, ter a sensação de que estava entendendo melhor o tema? E já que o interlocutor nem precisa falar nada, embora possa contribuir, ele pode ser você mesmo, um espelho ou... seu bicho de estimação. A ideia para esta matéria veio nesse contexto; o autor estudando uma disciplina chamada Cibernética, olhou para o cachorro e começou a ensinar Cibernética para ele. Bem, isso pode ser também divertido... Uma variante poderosa é discutir o conteúdo. Vi uma pesquisa uma vez sobre um curso on-line; os alunos foram perguntados sobre qual recurso tinha proporcionado maior aprendizado. Os dois recursos mais votados foram exatamente o bate-papo e o fórum. Discutir também pode contribuir para enriquecer, aprofundar e corrigir seus conhecimentos.
5) Use o conteúdo sem consulta Assim, se você responder a exercícios e resolver problemas olhando para uma fonte de conhecimento, vai se acostumar e fazer isso, só que tipicamente não terá a fonte ao fazer uma prova. Faça uma distinção bem clara: agora estou estudando, agora vou aplicar o que estudei em algo. E ao aplicar um conteúdo, jamais o faça olhando para textos ou figuras. Se o fizer, a ação de olhar o texto estará se incorporando às suas habilidades cognitivas. Olhe quantas vezes for preciso para relembrar, mas não olhe ao USAR a informação. Com a prática isso vai ficando gradativamente mais fácil e sua memória vai inclusive melhorar.
6) Teste Isso vale para o aprendizado: a segurança de que você aprendeu um determinado conteúdo virá do fato de esse conteúdo ter passado por algum tipo de teste, avaliação ou verificação. Note a diferença: não é você se sentir seguro, mas sim você se sentir seguro com relação a um conteúdo. Sentir algum grau de insegurança relativa a um conteúdo também pode ser útil: a insegurança significa e indica que ou o conteúdo não foi testado ou você precisa se dedicar mais. Sobre isto, veja o modelo 3 em Inteligência Emocional: Modelos de intervenção emocional Se elaborar perguntas, pode usá-las para testes. Usar o conteúdo para alguma finalidade ou falar sobre ele, como sugerido acima, também são formas de teste.
7) Capacite-se Bem, se você está convicto de que está pronto, é perfeito ou sabe tudo sobre aprender a aprender, o que você tem mesmo é um bloqueio para sua própria evolução!
8) Estabeleça múltiplas linhas de ação
Isso se aplica à aprendizagem e ao objetivo ou aos objetivos que a aprendizagem pretende atingir. Uma forma de lidar com esse risco é estabelecer múltiplas linhas de ação, cada um levando ao objetivo: ler, gerar perguntas, fazer exercícios, resumir, revisar, estruturar, verificar, aplicar, discutir, incubar, descansar. A combinação de linhas de ação - formando uma estratégia - aumenta a probabilidade de que um conteúdo esteja estável e acessível quando você precisar. E, convenhamos: 90% de acessibilidade em termos de conhecimentos é considerado excelente em praticamente qualquer situação, exceto se você exigir de si um impraticável perfeccionismo absoluto. Virgílio Vasconcelos Vilela Editor deste site Veja também: |